quarta-feira, 16 de maio de 2007

Ai queima, queima

Momentos de diversão, fulia e muita cerveja pelo meio, e claro, o aprofundamento e o estreitar de laços com o sexo oposto, refiro-me, como é obvio ao fazer novas amizades.
Isto da queima, concertos, barracas e tascos das faculdades e muito homem de copo na mão e mulheres com dois surge o contexto pró engate.
Pois é, hoje em dia, o engate é um tanto ó quanto impessoal, é mensagens para cá e para lá, “msn” com web-camera ligada com detalhes picantes pelo meio, pela frente ou até mesmo de perfil e para não esquecer do Hi5 e salas de chat sobre os mais variados temas (claro está, que o mais concorrido é o sexo). E afinal, onde fica contacto frente a frente com a outra pessoa, o contacto físico com o nosso interlocutor, as trocas de olhares e as expressões de desaprovação ou de contentação e quiçá implicitamente algo mais.

Será que estamos a perder capacidade de sedução, de falar descaradamente com quem realmente estamos interessados, de demonstrar interesse, qual pavão em época de acasalamento, precisamos de uma “burca” inicial para mediar a nossa conversação e chegar enfim ao pretendido?

Bem, na queima surge, claramente (á noite é quando fica mais claro!), o pretexto para “meter-mos” conversa com quem passa ao nosso lado e beliscarmos quem bem queremos e estabelecer a conversação, que será, na certa (ou não, depende quem estiver ébrio ou alegre primeiro ou mesmo os dois) temperado pelo álcool. Mas há ainda aqueles que não precisam de pretexto algum, apenas ocasião! (É de louvar!)

E no meio da queima, pelo concerto dentro ou ainda nas animadas barracas que animam o queimódromo a “ coisa” proporciona-se, a chamada aproximação dá-se, ou através da oferta de uma bebida ou mesmo já bem animados pela mesma, pelo toque de um passo já descompassado ao sabor da dança (que por vezes é de chorar, pimbalhada q.b.) ou através dos memoráveis amigos e colegas que nos vão apresentando amigo aqui, amigo acolá ou, melhor ainda, com o chamado encontrão, que no meio da multidão de jovens aos pulos e extremamente excitados (pela bebida e por outros motivos) vão metendo conversa contigo e vai-se desenvolvendo um dialogo interessante, quem sabe se não completas a tua lista telefónica ou a de amigos coloridos.
Tudo pode acontecer, basta apenas que se proporcionem as condições, e meus amigos é a chamada diversão consciente!

(p.s. é apenas uma crónica de um dia de queima, não propriamente biográfico)



" Cada um de nós é, no fundo, uma ideia ilimitada da liberdade. Devemos rejeitar tudo aquilo que nos imponha limites." (Richard Bach)

2 comentários:

Anónimo disse...

www.weed-marijuana.blogspot.com

Anónimo disse...

Muito bem..tenho a dizer que sem duvida..tens uma escrita inteligente..inteligente sim..pois conjugas dois dos pressupostos que prezo num bom(a) escritor(a)..a Ironia e a Realidade..desta forma..posso observar que para além dessa tua abordagem..tens certamente..bom "dedo" para escolher temas..pez embora..os primeiros temas não achaS de grande relevancia..provavelmente por ainda não T conhecer bem..ou ter uma noção vaga da tua personalidade.!
Mas enfim..para não M alongar mais neste meu mero comentário..espero mais temas..sem duvida interessantes.!
Humm..Vou então deixarT na duvida de quem sou.. ;);)
DespeçoM..Snha. D. Dra. Presidente..lOol ;);)
Bjo