terça-feira, 2 de outubro de 2007

Era uma vez...

Por vezes sinto vontade de deixar-me de ironias e escrever sobre coisas sérias, e este post é uma dessas vezes. Temos de fazer uso da voz para falar das coisas perfeitas e nas comunidades perfeitas…que ao longo da nossa vida vamos encontrando. E cá vai…


Era uma vez...
Era uma vez uma escola superior muito organizada e bastante estruturada, onde sistemas informáticos desenvolvem a sua função na maior das perfeições e auxiliam de modo instantâneo os pequenos problemas que surgem( o que é raro!).
Tem um pólo de edifícios com um design discreto e funcional, bem equipados com ar condicionado, projector multimédia e portátil para a preparação das aulas, tem, ainda mobiliário confortável e adequado ás necessidades anatómicas dos alunos.
Tem docentes e funcionários que, na calma, executam o seu trabalho, tendo sempre ao seu dispor todo o material necessário ás suas funções.
Os serviços académicos têm um rácio razoável, funcionários e alunos, que prontamente são atendidos, porque prontamente a informação é disponibilizada pelo politécnico da qual a escola faz parte.
A biblioteca e os laboratórios estão equipados com livros e tecnologia recente.
Os alunos além de simpáticos e muito prestáveis, são bastantes sociáveis e inter ajudam-se, não havendo qualquer sinal de mal-estar ou laivos de pertinência ou arrogância. Muito pelo contrario, quando chegam novos alunos á escola são recebidos com muito carinho e integram-se facilmente no ambiente. E por falar em ambiente, (do melhor !) as pessoas são bastantes simpáticas umas com as outras e afáveis.
Uma escola maravilhosa onde se respira espírito a académico, já para não falar da cidade onde está integrada que responde facilmente ás necessidades de uma comunidade estudantil (alojamento a preços competitivos e bares com aspecto simpático e á escolha do freguês).

Brrr…
Uma utopia…que perseguimos toda a vida!
Aliás, por vezes andamos mal resolvidos connosco, ou porque de uma forma ou doutra somos rejeitados ou temos excesso de confiança e alguma arrogância e não damos conta ou ainda porque andamos alienados do mundo á nossa volta ou por e simplesmente somos egocêntricos, e claro está, surgem mal entendidos porque na maior parte das vezes não sabemos usar da nossa capacidade de sobrevivência e diplomacia que nos é inerente desde os primórdios da humanidade e que nos fez evoluir e conviver em sociedade.
Primeiro de tudo não somos perfeitos, estamos constantemente a apreender e a reinventarmo-nos (se quiserem a inovar), bem como a sociedade e tudo que se desenvolve á nossa volta porque o elemento principal, o elemento coordenador é o Homem e esse não é perfeito. Nada é perfeito apenas melhora a cada segundo…numa constante evolução e esse sim, é o desígnio das coisas (não é direito dos reais é pura filosofia!).

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